artigo

REFLEXÕES DE UM QUASE DOCENTE:
A visão da sala de aula por outro ângulo
Marjoli de Campos Grando*
Resumo: Esse artigo discute o papel do professor na formação de um cidadão crítico/atuante em que o uso do cotidiano é parte fundamental. A realidade escolar é o verdadeiro genocídio dos críticos sociais. Podendo o docente virar o “vilão” de uma história que lhe cabe mediar na construção. O ensino que circula nas escolas ainda é aquele em que não há relação nenhuma com o cotidiano, fazendo com que os estudantes não consigam relacionar fenômenos comuns com o mundo científico. Sendo assim, é necessário que futuros docentes encarem o processo de ensino/aprendizagem não somente como transferência/substituição de informações e sim como a compreensão de fenômenos cotidianos através do conhecimento científico. Visando uma educação realmente significativa para os educandos.
Palavras-chave: Educação Química. Metodologia. Cotidiano. Cidadão Crítico.
Introdução
Ser docente constitui naturalmente, a responsabilidade da formação de cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Contudo, a realidade observada nas escolas atualmente não corresponde a este papel tão ilustre dado ao professor. Dentre as principais atrocidades do “ensino” que andam circulando nas escolas está a falta de crítica ao que é exposto aos estudantes através dos livros didáticos. O que vemos, é um docente, por vezes desmotivado, cometendo verdadeiros “assassinatos” a prática de ensino de ciência. O professor tem o dever de aperfeiçoar-se visto que não existe verdade absoluta, principalmente no universo das ciências. Entretanto o que se percebe é que não há qualquer tipo de dedicação docente ao ato de aprimorar-se. Segundo Chassot (1995, p.42), “selecionar conteúdos em que a realidade seja favorecida não é fácil e demanda uma análise rigorosamente crítica, pois estes conteúdos não aparecem estruturados, prontos, sendo mais cômoda somente a tarefa de transferência”.
Não há como um professor que não faça