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De acordo com Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), as principais reivindicações da categoria são o pagamento do piso nacional para os professores, o descongelamento da progressão na carreira, a nomeação mais célere de professores aprovados em concurso que está em vigor e melhoria nas condições de trabalho.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação, o piso para ingresso na carreira é de R$ 1.455,30 para 24 horas semanais. O Estado, ainda de acordo com a secretaria, não tem jornada de 40 horas semanais. erqueira também revela que os trabalhadores querem a abertura de um canal de negociação com representantes da administração estadual. "Nós apresentamos a pauta para o governo em janeiro de 2014. Por mais que o sindicato tenha se antecipado, o governo não marcou nenhuma reunião conosco", afirmou.
Ela reclama ainda da suposta falta de diálogo do governo em relação à situação de 98 mil servidores da educação cuja efetivação, sem concurso público, foi considerada inconstitucional pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em decisão de março deste ano.
"A gente não tem nenhum processo de negociação aqui no Estado, e as nossas demandas são cada vez mais urgentes. Minas [Gerais] não paga o piso nacional profissional da categoria. O que o governo paga é o chamado subsídio, no qual ele juntou todos os benefícios que o trabalhador tinha direito. Para se ter uma ideia, para se chegar ao valor do subsídio pago em Minas, até o auxílio-transporte foi utilizado, e ele não faz parte de um piso salarial", disse.
A dirigente ainda disse que a progressão na carreira estaria "congelada' até o ano de 2015. "Ninguém se movimenta na carreira desde 2011. O Estado congelou a progressão. Tem gente que está há