artigo

1 – Antropologia criminal: teoria e heranças deixadas.

A antropologia criminal foi desenvolvida pelo médico Italiano Cesare Lombroso, onde a problemática principal a ser suprida com o surgimento da referida teoria seria: O que leva as pessoas a cometerem o crime?
A antropologia preocupava-se em estudar o homem natural, analisando-o patologicamente e biologicamente, de tal forma que, após ter sido profundamente analisada, através de exames em caveiras e esqueletos de criminosos, traçar perfis que revelavam seu caráter, formou-se a idéia de que os criminosos apresentam características físicas próprias que são propensas ao crime.
Sendo assim, partindo de tais pressupostos, se pode concluir que o crime seria então um fenômeno natural determinado por razões de cunho biológico, visto que o criminoso tem caracteríticas predispostas. Conclusão feita ao ter sido analisados alguns crânios de criminosos mortos e vivos, distinguindo-se pelas diferentes formacões ósseas.
Lombroso então perfaz a idéia de que o criminoso pratica o crime, diante da sua tendência atavica(achatamento do crânio), logo o deliquente é doente.Porém, não é por se tratar de disposições hereditárias que o delituoso poderia ser perdoado, visto que haveria fatores extras, distintos dos biológicos e físicos, que seriam o clima, o grau de cultura e civilização, religião e até a situação econômica, que também eram considerados causas norteadoras para o perfil dos criminosos.Ou seja, o crime estaria no criminoso e no meio em que ele vive.
A discussão desta corrente gira em torno da ideia de que cada cultura tem uma história particular e de que a difusão cultural pode se propagar em diversas direções. É o chamado relativismo cultural, vendo também a evolução como fenômeno que pode decorrer do estado mais simples para o mais complexo, ou seja, quanto mais civilzadoo estado, menos propenso ao crime seriam aqueles indviduos e quanto menos civilizado , mais pronpensos ao crime seriam.
Lombroso