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Não deve existir preocupação em ensinar formalmente aos alunos os ritmos de tempo predominantes em uma ou em outrasociedade histórica. Deve-se estudar relações e estabelecer distinções ao se realizar estudos de épocas. Dessa forma, os alunos podem encarar de modo crítico os valores que predominam na sociedade atual, na qual o ritmo avassalador do relógio, da produção da fábrica, da velocidade da informação e do processamento dos computadores impõe, política, econômica e culturalmente, as dinâmicas e as vivências de crianças, jovens, mulheres, homens e velhos (Parâmetros curriculares nacionais : história /Secretaria de Educação Fundamental. . Brasília : MEC / SEF, 1998. p.101).
Analisar Atividade
1. Durante o período colonial no Brasil, para que seus filhos pudessem ter acesso ao ensino superior, a burguesia os mandava para a Europa, na maioria das vezes com destino à Coimbra. Essa possibilidade de poder mandar os filhos para estudar na Europa criou, de início, uma resistência à criação de um projeto de ensino no país. Depois da transferência da corte de Portugal para o Brasil, algumas escolas superiores foram criadas no Rio de Janeiro e na Bahia.
Sobre a trajetória do ensino superior no Brasil podemos afirmar que:
I. Para o governo português um dos maiores vínculos que sustentava nossa dependência da metrópole era a necessidade de os filhos da elite brasileira terem que ir estudar na Universidade de Coimbra. Essa instituição era um dos mais úteis instrumentos de difusão do pombalismo e do espírito nacionalista português;
II. Se na Europa medieval a educação já era alvo de grande prestígio e imprimia significativas mudanças nas sociedades que culminou, ao longo dos séculos, com a consolidação da economia