artigo UNATI
Gabrielle Stéphany Nascimento Sgarbi,
Joice Sousa Costa,
Maicow Lucas Santos Walhers,
Mônica Cesaretti Borilli,
Profª Drª Nanci Soares
RESUMO
Este artigo possui como objetivos analisar a Política de Envelhecimento Ativo (2005) e sua interface com o desenvolvimento e a consolidação das Universidades Abertas à Terceira Idade (UNATIs), particularmente propõe-se a refletir sobre as atividades desenvolvidas na UNATI/UNESP- Campus Franca. O método eleito para direcionar este ensaio foi o dialético, por ele permitir a reflexão aprofundada, analisando e desvelando as contraditoriedades envoltas sob o fenômeno do envelhecimento ativo. Expomos que, o envelhecimento ativo é uma política social, de caráter preventivo, que busca promover uma imagem positiva da velhice, destacando as possibilidades do bem-envelhecer. A política de envelhecimento ativo (2005) prevê ações amplas, fundadas sobre os eixos: saúde, segurança e participação social. Contudo, é necessário ressaltar que as efetivações das propostas da política dependem de ações intersetoriais e que não são plenamente efetivadas no contexto brasileiro, visto as inúmeras expressões sociais da negação do direito da participação da pessoa idosa, os descasos na saúde precarizando a qualidade de vida do segmento envelhecido e a velhice miserável vivenciada por um grande número de brasileiros que no cotidiano se deparam com a insuficiência de renda e a insegurança alimentar. Assim, se mostra como mister compreender os avanços e os impasses da política na realidade social, especialmente nos espaços coletivos direcionados às pessoas idosas, como as UNATIs. O surgimento das Universidades Abertas à Terceira Idade contam com a Lei nº 8.842/94 denominada de Política Nacional do Idoso (PNI), que elabora normas para os direitos sociais dos idosos com a finalidade de garantir a autonomia, integração e participação