Artigo sobre A economia brasileira
Entre 2010 e 2013, o Brasil saiu da 38ª posição no ranking para a 51º, ficando em 54º lugar em 2014 entre 60 países
Brasil fica em 59º no ranking de eficiência empresarial, atrás somente da Venezuela (Antonia Milena)
O Brasil perdeu espaço, pelo quarto ano consecutivo, no cenário competitivo internacional, como reflexo da piora da eficiência da economia nacional. O país caiu três posições no Índice de Competitividade Mundial 2014 (World Competitiveness Yearbook), ficando em 54º no ranking geral composto por 60 países, à frente apenas da Eslovênia, Bulgária, Grécia, Argentina, Croácia e Venezuela. Entre 2010 e 2013, o Brasil saiu da 38ª posição no ranking para o 51º lugar. No topo da lista dos países competitivos estão os EUA, a Suíça, Cingapura e Hong Kong. O alto desempenho em tecnologia e infraestrutura, aliado à geração de emprego, refletem a força da economia dos EUA.
Sétima maior economia global, embora atraia investimentos estrangeiros na produção e seja gerador de emprego, o Brasil não consegue sustentar seu crescimento, muito em parte devido ao complexo sistema regulatório e à legislação trabalhista. Os dados são do International Institute for Management Development (IMD), uma das principais escolas de negócios no mundo, com sede na Suíça. A Fundação Dom Cabral é a responsável pela pesquisa e coleta de dados no Brasil.
"Os dados deste ano mostram que o Brasil não apenas desceu posições no ranking, mas perdeu competitividade para ele mesmo", diz Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral, responsável pelos dados relacionados ao Brasil.
A competitividade da economia brasileira está sendo afetada pelo aumento significativo dos preços e pela baixa participação do país no comércio internacional (neste quesito, o Brasil ficou na 59ª colocação, de acordo com o índice)."A economia está muito orientada para dentro (mercado doméstico). Não se pode confundir tamanho com sustentação de longo prazo",