Artigo Quimica
O ano de 2011 foi um ano muito importante para a UFFS, campus de Erechim, pois foi o ano em que a entidade ofereceu a comunidade seu primeiro curso de especialização, o curso de História da Ciência, a qual sou aluno. Quando o assunto é ciência a primeira associação é a figura já estereotipada do cientista de jaleco branco, cabelos arrepiados e cara de louco, não que esses tipos não existam, mas não passam de uma ilustração baseada no senso comum.
A especialização de História da ciência nos permite três situações muito significativas para nossa caminhada acadêmica: 1 – A oportunidade de convivência com colegas de praticamente todos os ramos do conhecimento, discutindo, debatendo, construindo conhecimento em nossos encontros quinzenais; 2 – A grande bagagem de conhecimento que através da grade disciplinar ampla nos dá condições de elaborar uma boa dissertação que venha ao encontro com o projeto proposto a instituição, e por terceiro a já citada grade curricular, que de forma muito interdisciplinar consegue reunir conceitos, fundamentos e conhecimentos referentes a ciência que vem a cumprir o papel da universidade, que é a divulgação do conhecimento universal de forma ampla e permitindo a já citada construção. Trinta e dois projetos iniciaram essa caminhada, alguns já se perderam no caminho, mas a grande maioria continua essa caminho, continua sua busca no infinito, numa viagem sem volta para as perguntas que nos trarão a compreensão do nosso papel como pesquisador, nosso ofício e compromisso.
Minha formação é história e música, e como é comum, todo estudante de história costuma entender mais da história da química do que a ciência como um todo, em sua forma prática, (minha formação em música não deixa de observa o clássico quadro do casal Lavoisier o fato curioso da figura feminina de pé ao centro da obra enquanto o homem se encontra sentado, ou seja, seguindo as convenções clássicas onde sempre a figura mais importante deve ficar ao