Resumo 222
Normalmente, as células dendríticas (DC’s) estão em estado de repouso(imaturas) no tecido, expressando receptores de reconhecimento padrão depatógenos (chamados de PPR’s) e os utilizam para reconhecer, capturar ouendocitar antígenos microbianos. As DC’s que são ativadas por microorganismos (via os PPR’s, como por exemplo os TLR’s, NLR’s e outros) começam o processo de amadurecimento, perdendo sua adesividade, migrando rumo à zona de linfócito T no linfonodo regional drenante (para encontrar o linfócito T naive). A migração da DC ativada para o linfonodo é controlada pela expressão de receptores para quimiocinas, como o CCR7, que se liga em CCL19, que é expresso somente na zona de linfócito T no linfonodo.
A ativação converte as DC’s em APC’s (Célula apresentadora de antígeno) que exibe eficientemente os 3 sinais necessária para a ativação (consequentemente a ativação da resposta imune celular): o 1º sinal é a exibição do antígeno associados a moléculas de MHC (classe I ou II, dependendo da via de entrada do antígeno), o 2º sinal envolve a expressão de moléculas co-estimulatórias (como CD40) e o 3º sinal é marcado pela produção de citocinas (Ex. IL-12) que são importantes para a correta ativação do LT para algum tipo de perfil específico.
Células T de memória
A memória imunológica é formada pelos linfócitos sobreviventes após o término da resposta imunológica, formando uma população de células responsáveis pela vigilância imunológica, respondendo de maneira mais rápida e amplificada quando o mesmo antígeno é encontrado novamente. Podem ser divididas (com base na propriedade de homing e funções efetoras) em duas categorias: As células de memórias centrais, localizadas nos linfonodos e que geram muitas células efetoras quando o antígeno é encontrado novamente. Também existem as células de memória periféricas/efetoras, que quando ativadas produzem citocinas pro-inflamatórias rapidamente A manutenção das células