ARTIGO - LEITE DERRAMADO
leite derramado chico buarque
São Paulo
2011
felipe nabarro mayara toni
leite derramado chico buarque
Trabalho apresentado como exigência parcial para a disciplina História Contemporânea do curso de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação do Profa. Maria de Lurdes Eleutério.
São Paulo
2011
1. CONSIDERAÇÕES
O nível da educação brasileira acompanha o sistema econômico do país. Poucos recebem a qualidade do ensino e muitos ficam a mercê de escolas despreparadas e professores mal remunerados. Isso reflete no dado apresentado pela UNESCO sobre o baixo indice de leitura no país. A Colômbia que é inferior economicamente já mostra uma população mais leitora que a brasileira. Japão e Estados Unidos têm números exorbitantes em relação à realidade do nosso país. Os brasileiros leem um 1,8 livros por ano, os americanos seis e os japoneses nada mais nada menos que 20 livros. A situação é ainda mais complicada se pararmos para analisar que a maioria dos livros consumidos pelos estudantes brasileiros são didaticos, ou seja, são lidos por obrigação escolar e não pelo prazer do hábito da leitura.
Leite Derramado estimulou em mim várias lembranças. Por definição, o neurocientista Ivan Izquierdo declarou em entrevista ao site cerebromente.org.br que existem dois tipos de memória, a de procedimentos e a declarativa. A última que é considerada a memoria dos fatos, eventos e acontecimentos fez reviver em mim todo o aprendizado do ensino médio, além do conteúdo exposto no curso de Comunicação Social. Afinal, vamos desde os momentos de escravidão no Brasil até, por exemplo, a decadência da burguesia carioca, que é o fato principal que faz a história do personagem principal do livro.
A linguagem apresentada por Chico Buarque é leve, flui bem ao leitor. Uma palavra define bem a linha