Artigo - gestão do conhecimento ganha força neste final de século
As corporações querem ter e as consultorias querem prover. Espera-se um "boom" na área de gestão do conhecimento assim que o bug do milênio ficar para trás.
Se a sua empresa ainda não tem uma política de gerenciamento do conhecimento, está na hora de começar. Os analistas acreditam que esta prática ainda incipiente vai explodir com o fim do bug do milênio. O gerenciamento do conhecimento foi considerado crítico por 97% dos CEOs que participaram de uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers no Fórum Econômico Mundial.
Diversas forças apontam nesse sentido. "Do lado das corporações, é cada vez maior o número de empresas com estruturas planas, divididas em poucos níveis hierárquicos e espalhadas pelo mundo", conta Pedro Bravo, gerente Regional para a América Latina da área de Serviços de Mensagens da Hewlett Packard (HP). Nessas companhias, o conhecimento tem de ser difundido para muitos e é preciso haver trabalho colaborativo.
Já do ponto de vista da concorrência, o aumento da competição exige profissionais mais capacitados. Pelo ângulo tecnológico, apesar de as ferramentas existentes ainda deixarem muito a desejar, já existem recursos que permitem essa tarefa, como gerenciamento de fluxo de trabalho, Intranets e outros. "Pode-se atingir o conceito de gerenciamento do conhecimento sem nenhuma tecnologia envolvida ou com muita. Os produtos de TI só vêm agilizar, facilitar e automatizar processos", explica Cristina Nogueira, gerente de Marketing de Plataforma e Serviços da Microsoft Brasil.
É importante perceber que os principais conceitos do knowledge management não são novos. "O que há de recente é a dinâmica que foi criada por décadas de avanço em produtos e serviços centrados em tecnologia", aponta José Dário Dal Piaz, gerente-geral do Yankee Group no Brasil. "O fato é que o custo para aumentar o conhecimento da organização está muito menor do que os benefícios resultantes".
Apesar de toda a