Artigo Filosofia na Educação

A partir de uma análise de dados sobre o livro Educação Não É privilégio (1967) de Anísio Teixeira e dados atualizados em 2009 – Em uma perspectiva de 52 anos de escrito – Foi possível caracterizar, definir e propor questionamentos tais como: A educação não é privilegio? O dualismo escolar entra em crise? Ou essa crise é uma consequência do dualismo escolar ainda existente? Continuam operários apenas os que não se capacitam/educam-se? Segundo Teixeira “A chamada expansão educacional brasileira nada mais é do que a generalização para todos da educação da elite” (Teixeira, 1967). Expansão esta que vem acontecendo, na perspectiva de 52 anos (1967 a 2009) em estrutura e unidades escolares, mas que por outro lado deixa lacunas na qualidade de ensino questionando também sobre a demanda de profissionais capacitados para desenvolver as funções no corpo escolar. Coloca-se em questão também o grande número de evasão escolar desde as series primarias (hoje ensino fundamental), passando pelo ensino médio, nas escolas técnicas, e ensino superior, os quais podem ser medidas por fatores variados nesses níveis de ensino, entretanto a demanda de evasão para camadas fora da elite é de larga escala.
Analisando os dados temos:
- Em 2009 de cada 100 alunos que ingressaram nas séries iniciais do ensino fundamental, apenas 59 conseguem terminar a 8°serie e os outros 41 são frutos da evasão escolar e param de estudar no meio do caminho.

-Se em 1967 existiam 2.368 instituições de ensino médio que tem em sua composição o ensino técnico e o número de matriculas geral era de 780.639. Em 2009 esse número aumentou de forma expressiva, onde o numero de instituições passou a ser 25.932, e de matriculas 8.337.160.
- o nível entre evasão no ensino médio em 1967 era de 546.639 matriculas evadidas. Em 2009 a evasão foi de 3.918.465.

-Em um relatório apresentado e aprovado pelo conselheiro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Jorge afirma que o crescimento dos