Artigo Erica Final
Este artigo tem como objetivo apresentar o Serviço Social inserido no mercado de trabalho, abordando questões como o seu surgimento, legitimação, objeto de trabalho, formas de intervenção e a precariedade encontrada no âmbito do trabalho.
A categoria trabalho vinculada ao Serviço Social na sua gênese traz consigo a luta de classes ou melhor o MPC, com a revolução industrial o homem do campo migrou para a zona urbana buscando melhores condições de vida, tendo como consequência um exército de mão de obra excedente que se aglomerou ao redor das fabricas, dando início a um série de problemas como fome, desemprego, doenças e etc. Com isso os trabalhadores passaram pressionar o estado afim de conseguir respostas para estes problemas, assim a burguesia precisava de uma forma urgente dar respostas as demandas, assim o profissional foi inserido pela classe dominante, como uma forma de conte-los, o profissional tinha um caráter filantrópico e caritativo e com identidade atribuída.
Desde então o Serviço Social passou por um longo processo de mudanças até se reconhecer como profissão, as primeiras escolas de Serviço Social surgiram no Brasil no final da década de 1930 e logo após em 1957 houve um reconhecimento da importância da profissão, que foi regulamentada em 1957 com a lei 3252. Acompanhando as transformações da sociedade brasileira, a profissão passou por mudanças e necessitou de uma nova regulamentação: a lei 8662/93. Ainda em 1993, o Serviço Social instituiu um novo Código de Ética, expressando o projeto profissional contemporâneo comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos.
A prática profissional também é orientada pelos princípios e direitos firmados na Constituição de 1988 e na legislação complementar referente às políticas sociais e aos direitos da população.
DESENVOLVIMENTO
Juntamente com a legitimação da profissão surgiu um debate que está em pauta até os dias de hoje, debate este que diz