Artigo de opinião - vida noturna no rio de janeiro
Vida noturna na Zona Portuária. Desenvolvimento natural.
Introdução à importância portuária
Desde antes de Cristo, as cidades se desenvolviam próximas dos rios mais caudalosos. As primeiras embarcações, de pequeno porte, foram feitas apenas para pescaria e pequenas travessias, chegando a outras cidades. Com o desenvolvimento do comércio além-mar e da navegação, com rotas já mapeadas, os barcos foram transformando-se em navios e as cidades ribeirinhas crescendo em função de seus portos.
Locais abertos ao livre comércio com as urbes amigas, os portos são um símbolo de convivência entre os povos, um ponto de partida e chegada. Onde atracavam naus com seus navegantes famintos, com ânsia de diversão e boas noites de sono.
Para conseguir receber, hospedar e entreter todos os visitantes que ali chegavam, era necessária uma forte zona de comércio nas áreas portuárias. Com isso, desenvolveram-se, ao longo dos pontos de ancoragem, bares, hotéis, motéis, clubes noturnos com música e bordéis, para que os marinheiros se divertissem na cidade e quisessem voltar.
O comércio interno se fortalecia com a visita dos marinheiros e a vida noturna nas zonas portuárias foi desenvolvendo-se naturalmente, tornando-se algo imprescindível para a economia local. A cultura enriquecia-se, pois era o ponto do choque. Os tripulantes sempre traziam novas histórias e novas músicas, novos costumes. As cidades portuárias tornaram-se as mais importantes em cada país e a vida noturna do porto uma atração turística.
A troca da noite pelo dia tornou-se hábito de uma parte da população, que passou a ter a vida boêmia. Um estilo de vida caracterizado pela despreocupação com relação a bens materiais, a grandes projetos, às normas. Tão importante que designou um movimento artístico e literário no século XIX, construído às margens do movimento romântico. Tal movimento artístico caracteriza-se pela busca de um ideal artístico e pela recusa da dominação burguesa e sua