ARTIGO DE NONOTECNOLOGIA
Os fotoprotetores modernos associam diferentes filtros orgânicos com inorgânicos e disponíveis em variados veículos, como emulsões, géis. As associações com ativos antioxidantes e protetores contra o fotodano vêm sendo estudadas com resultados positivos.
A eficácia protetora destas formulações é medida atualmente pela capacidade de prevenir o eritema solar entretanto, muitos estudos apontam outros fenômenos importantes, como o dano causado pela radiação ultravioleta A, demonstrando-se a necessidade de se obter métodos reprodutíveis para avaliar a proteção contra o câncer de pele.
Introdução
As primeiras formulações de protetores solares datam de 1928, e tinham como intuito a proteção contra as queimaduras solares.
Embora desde a década de 30, a correlação entre a exposição solar e danos progressivos a pele já fosse conhecida, os protetores solares eram utilizados para estender o tempo de exposição, já que protegiam a pele do desconforto da queimadura, além de promoverem bronzeamento.
Após os estudos correlacionando fenômenos ligados ao envelhecimento com a exposição ao ultravioleta, que ocorreram muito mais tarde, na década de 60, o interesse nos efeitos protetores dos filtros solares cresceu muito. A popularização de seu uso se expandiu a partir da década de 70, com a produção de filtros em escala para comercialização em 1978 se estabelece uma medida para seu grau de proteção: é o fator de proteção solar (FPS).
Desde então, vários estudos vem sendo realizados com o intuito de entender os mecanismos de interação da radiação solar com a pele, assim como o papel dos protetores solares na prevenção e mesmo tratamento do chamado