ARTIGO DE HISTÓRIA ANTIGA - PRINCÍPIOS PARA COMPREENSÃO DA HISTÓRIA
FACUDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS – FAFIDAM
CURSO: HISTÓRIA
DISCIPLINA DE HISTÓRIA ANTIGA I
PRINCÍPIOS PARA COMPREENSÃO DA HISTÓRIA
ALUNO: NATANAEL LIMA MOREIRA
LIMOEIRO DO NORTE – CE
JUNHO/2013
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Sabemos que os acontecimentos e ações do homem sobre a terra, quase sempre foram registrados, seja através de desenhos, objetos e até mesmo através da escrita. Com o decorrer dos anos esses registros foram cada vez mais se multiplicando, sobretudo após surgir os primeiros historiadores, homens que já dominavam a escrita como Heródoto e outros que deixaram uma vasta produção historiográfica como legado.
Essa história já tinha divisões, todavia, os historiadores europeus, em uma época em que se achava que a Europa era o centro do mundo, fizeram de sua história, universal, desprezando então a história peculiar de cada povo e nação, criando assim um modelo de recorte da sua própria história. Esse modelo adota uma periodização da história, dividida em: Idade Antiga, Idade
Média, Idade Moderna e Idade contemporânea, tendo cada uma delas um marco inicial e um marco final como também fatos, fenômenos e peculiaridades próprias. Entretanto, esse modelo é baseado nas teorias positivistas 1, que enxerga uma história dos grandes acontecimentos, dos grandes heróis – a história de cima para baixo – que não tem as pessoas “comuns” como sujeitos ativos no processo histórico da sociedade.
Todavia, esses recortes na periodização da história foram e são alvos de muitas críticas e é pauta de muitas acaloradas discussões entre os intelectuais e cientistas, sobretudo, no que diz respeito ao modo de ver os acontecimentos como algo universal e sincronizado, como se tudo o que aconteceu e a forma de viver, como também as transformações em uma determinada sociedade em um determinado
tempo,
tivesse
ocorrido
1
nas
demais
sociedades
Caráter das doutrinas inspiradas em A. Comte que