Artigo cientifico

AGENTES PENITENCIÁRIOS E ESTRESSE OCUPACIONAL: A REALIDADE DA CASA DE PRIVAÇÃO PROVISÓRIA DE LIBERDADE PROFESSOR JOSÉ JUCÁ NETO

Vera Lucia Coelho Lima

RESUMO

Esta pesquisa discute os fatores que geram o estresse dentro de uma instituição penitenciaria. O objetivo principal deste trabalho foi analisar os fatores desencadeadores do estresse ocupacional entre os Agentes Penitenciário da Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor José Jucá Neto. Para definir os fatores que causa o estresse na organização, foi realizado um estudo descritivo de caráter qualitativo com o uso da estratégia de estudo de caso foram aplicados questionários, em 40 Agentes Penitenciários. Em seguida são apresentados os resultado obtidos a qual demonstram que os principais fatores geradores do estresse são: A elevada carga de trabalho, a falta de valorização e reconhecimento do trabalho, deficiência nos programas de treinamento e capacitação profissional e a ausência de uma boa liderança. Os resultados obtidos neste estudo foram significativos e iram contribuir no âmbito acadêmico com informações para futuros estudo sobre o assunto.

INTRODUÇÃO Alguns autores costumam dividir os estressores em três categorias: exigência de trabalho, incompatibilidade de papéis e condições materiais da ocupação. A exigência de trabalho pode ser um estressor ocupacional quando supera os níveis adequados para a manutenção da saúde do trabalhador, como longas jornadas, ritmo excessivamente acelerado, turnos variáveis, horas extras etc. No caso da incompatibilidade de papéis, estamos tratando de questões organizacionais como a dificuldade de muitas empresas em ter boas descrições das atribuições e direitos de cada cargo, o que acaba impossibilitando o trabalhador de ter pleno domínio de suas funções e direitos. Por último, as condições materiais dizem respeito ao ambiente de trabalho: condições climáticas, de organização, iluminação, higiene e aspectos como a poluição visual e