artigo cauda longa
O artigo pretende abordar o conceito de “cauda longa” (“long tail”, em inglês), criado pelo físico e escritor americano Chris Anderson, autor do livro “A Cauda Longa”, de 2006. Editor-chefe da revista americana “Wired”, com sede em São Francisco (Califórnia), ele aborda na publicação questões envolvendo tecnologia, sociedade e cultura. O termo “cauda longa” refere-se a uma curva que mostra rankings de popularidade, na qual itens populares (“hits”) aparecem na cabeça da curva e são compensados por um maior número de itens menos populares (de “nicho”). Nesse sentido, refere-se a um gráfico que mostra que vender uma grande variedade de produtos em menor quantidade pode ser mais lucrativo que vender poucos produtos em uma grande quantidade. Para Anderson, o fenômeno se manifesta por meio de sites como o Google e o eBay, que lidam com um grande número de consumidores e podem oferecer vasta variedade.
Na publicação, Anderson analisa a questão da abundância de produtos versus a criação de nichos de consumo, tendo um peso significativo se comparado com o antigo modelo de atenção focada na venda de produtos populares. Na economia tradicional, há uma procura elevada por um conjunto pequeno de produtos, e procura reduzida por um grande número de produtos. Os custos fixos de manutenção de estoques e catálogos permitem calcular um valor para a procura, que define a fronteira entre o lucro e o prejuízo.
No entanto, na Nova Economia, tal raciocínio passa a ser questionado, principalmente no que se refere aos produtos digitais. Por exemplo, o custo de manutenção de um produto muito procurado é igual ao custo de manutenção de um produto procurado apenas menos consumidores. Com isso, apostar na “cauda longa” torna-se economicamente interessante, ao contrário do que acontecia antes. No limite, os produtos que são incluídos na zona da “cauda longa” passam a ter valor comercial equivalente ao dos produtos populares.
Amazon e Netflix
Anderson aplica o conceito a