Artigo anemia
Objetivo
Métodos
Resultados
Conclusão
INTRODUÇÃO
A carência de ferro é a deficiência nutricional mais comum em países desenvolvidos
ou em desenvolvimento, constituindo um problema importante de saúde pública no Brasil e no mundo.1 Nos Estados Unidos, a prevalência de carência de ferro é de 5% nos homens adultos e 14% em mulheres adultas, enquanto a anemia ferropriva é de 3% nos homens e 4% a 6% em mulheres adultas.2 Em alguns estudos conduzidos em favelas em Alagoas (AL) constatou-se que quase 50% das crianças apresentam o quadro de desnutrição crônica e mais de 93% são acometidas pela anemia.3 Existem estimativas de mais de meio bilhão de pessoas com deficiência de ferro no mundo. Em última análise, as anemias por carência de ferro resultam de uma disparidade entre a disponibilidade e a demanda do nutriente. A anemia é uma manifestação tardia e insidiosa da carência, que surge quando as reservas orgânicas esgotam-se em virtude do balanço negativo. O tempo necessário para que a carência se manifeste na forma de anemia depende de numerosos fatores, os mais importantes são a magnitude dos depósitos e o grau de desequilíbrio do ferro.4 São eventualmente observadas na carência de ferro, especialmente alterações dos epitélios, boca (estomatite angular), língua (glossite, atrofia papilar), hipofaringe (disfagia), estômago (acloridria e gastrite), pele, unha (coiloniquia) e cabelos; sua relação com a deficiência de ferro na célula é controvertida.4 Os principais sinais e sintomas decorrentes da anemia propriamente dita incluem: palidez, cansaço, adinamia, sonolência , cefaléia, tonturas, zumbido no ouvido, alterações da visão,dispnéia, batedeira, audição intermitente e baixo desempenho no trabalho. Entretanto, outras manifestações clínicas originam-se provavelmente da carência de outros compostos que contêm ferro e incluem em ordem decrescente de freqüência: gastrite atrófica (75%), glossite e