articulações

O Racismo científico é a área acadêmica que busca comprovar, em bases biológicas e anatômicas, a superioridade de alguma raça humana perante outra.
Este campo de estudos surgiu no século XIX, com obras publicadas por Robert Knox de Endimburgo, um doutor inglês. Para basear seus estudos, Knox comprava cadáveres “frescos”, isto porque eram mortos pouco tempo antes dos estudos, e realizava a medida de várias partes do corpo, mas principalmente do crânio, fazendo uma correlação entre estas medidas, o tamanho do cérebro e a inteligência da raça. Após tais medições e anos escondido pelos seus crimes, Knox lançou a obra de sua vida: “As Raças Humanas: Um Fragmento...”, de conteúdo puramente racista e arbitrário. Dentre as diversas colocações segregacionistas, podem-se destacar:
“… As raças negras podem ser civilizadas? Eu devo dizer que não…” e;
“… Que a raça decida de tudo nos negócios humanos é simplesmente um fato, o fato mais notável, mais geral que a filosofia jamais anunciou. A raça é tudo: a Literatura, a Ciência, a Arte [...] a civilização dela depende…”
Para Knox, a raça mais pura e elevada intelectualmente era a saxônica, a qual fazia parte. Entretanto, com esta afirmação, pode-se encontrar uma das diversas falhas em seus argumentos, já que o povo inglês, e da Grã-Bretanha em geral, é resultado da mistura de algumas outras raças, porque seu território foi muito disputado durante a história, tendo vários colonizadores diferentes.
Outros estudiosos seguiam a mesma linha de raciocínio de Knox, como o americano Samuel Morton, que chegou também a comparar o tamanho do crânio de diferentes animais, e intitulou os que tinham maior crânio como os de maior inteligência, tudo isto para comprovar sua tese racista, a mesma defendida por Knox.
Outro campo do preconceito científico era o Darwinismo Social, que usava as ideias de Darwin, de que o animal mais especializado e inteligente derrotava o inimigo inferior e assim conseguia sucesso, para explicar a imposição