Artes
EGITO ANTIGO (3.150 a 31 a.c.)
Localizado no Norte da África, Próximo ao Mar Vermelho e com saída para o Mar Mediterrâneo. O Egito nasce das transformações que ocorreram na Mesopotâmia. O seu sucesso se deu devido conseguir se adaptar as condições do Vale do Nilo. O Egito tinha muitos centros urbanos e a manufatura teve um grande avanço; tinha uma boa produção agrícola e intensa atividade artística e arquitetônica. Devido às necessidades de troca de produtos, houve a necessidade da divisão do trabalho, então, parte da população trabalhava no campo e parte na produção pré industrial. Quando a manufatura se desenvolve, a arte, o artesão também se desenvolve e vai se tornando um grande escultor. A agricultura deixou de ser a ocupação principal. Começa a idéia de expansão cultural através do comércio. A cultura Urbana transforma o modo de produzir e significar arte, quando se tornam maiores as cidades aumentam as produções artísticas. Esculturas, estátuas, construções e assim vai expandindo para outras partes do mundo. Cultura Mortuária do Egito – A principal cultura do Egito é a “morte”. Para eles, a vida seria preservada após a morte se os corpos fossem preservados (“A imagem garante a subsistência da alma”). O grande objetivo dos Egípcios era atingir a eternidade. O livro dos mortos dos Egípcios mostra o passo a passo para a preparação da vida após a morte: cortejos, rituais, encantamentos, etc. O Faraó era considerado um ser divino, e quando morresse voltaria para o lado dos deuses, mas para isso era necessária uma grande produção para garantir a sua volta. O escultor preparava uma escultura da cabeça em granito, pois assim a imagem do Faraó se conservaria mesmo em caso da Múmia se desfazer. A Pirâmide (tumba funerária) era o caminho de ligação para o céu, seu formato aponta para cima. Um gigante monumento feito apenas para a significação da morte; era feita para enterrar apenas o Faraó. Para preservar o corpo da decomposição