artes

Pontifícia Universidade Católica
Felipe Lima do Prado
R.A. 14214456
Curso: Artes Visuais

“Tempo é dinheiro” pode ser eleita como a frase que representa com forma que nossa civilização atualmente trata o tempo. Hoje o tempo é visto como algo a ser ganho, acumulado, apropriado progressivamente, sem medidas ou limites. Ter mais e mais fosse o exemplo a ser seguido, o objetivo maior e unânime.
Da mesma forma egoísta, insustentável e irracional que o homem faz com as terras, os imóveis, os recursos e todo patrimônio universal. Poucos são donos de muito. O resultado não poderia ser outro: desequilíbrio.
O livro traça um panorama da situação em que a civilização moderna se encontra, expondo as conseqüências que a vida maquineta pode ter e esclarecendo de que forma podemos mudar esse quadro.
Livro fala sobre como a marcação precisa do tempo, através de uma máquina medindo horas, minutos e segundos, mudou por completo a vida humana. É uma descrição de que a civilização perdeu a conexão com os ciclos da natureza, como as estações e os dias, e se tornou um grande sistema de fabricação de seres mecanizados. Padrão negativo do homem, a problemática da comunicação, a era da imagem, o empobrecimento dos sentidos, a sexualidade reduzida à tecnologia do gozo, a perda da capacidade de ouvir, o valor do silêncio, o medo do vazio, a ansiedade coletiva, a natureza ilusória da matéria, o desejo insaciável de consumir, a vida e a morte. Autor diz que apesar das dificuldades que o mundo vem passando, uma profunda revolução social, lenta e silenciosa está sendo criada no ventre da sociedade, que essa revolução começa por pequenos atos conscientes, voltados para o próximo e para o futuro do planeta.