Solano Benítez
Nascido em Assunção, Paraguai em 1963. Formou-se em 1986 pela
FAUNA ( Faculdade de Arquitetura da Universidade de Assunção ).
É professor da Universidade Nacional de Assunção, trabalhando com o objetivo de gerar novos conhecimentos como forma de superação da realidade atual do Paraguai.
Em 1990 Benítez chegou a final do segundo “ Prêmio Mies Van der Rohe de arquitetura latinoamericana”.
Em 1991, se afastou de alguns conceitos obtidos na faculdade e se aproximou dos mestres da construção, passando a realizar uma arquitetura experimental e mais voltada a população com menos poder aquisitivo.
Em 1995 tornou-se sócio fundador do Gabinete de Arquitetura, onde desenvolve seus trabalhos, juntamente com os sócios Alberto Marinoni,
Andrea Zelada e Gloria Cabra. Tendo como foco principal do escritório a busca de uma arquitetura de alta qualidade e baixo orçamento, que criam novos usos para materiais de construção tradicionais e abundantes no
Paraguai, como por exemplo o TIJOLO. O material que aparece de forma bastante inovadora, tijolo reutilizado, exposto cru e algumas vezes com pontas quebradas.
Pouco conhecido na América do Sul, Benítez já chamou a atenção de outros continentes: Em 2008 recebeu o prêmio suíço Swiss Architectural
Award, prêmio internacional apoiado pelo banco suiço BSI, que é destinado a arquitetos com menos de 50 anos "que tenham contribuído significativamente para a arquitetura contemporânea, mostrando uma sensibilidade particular ao contexto no qual ela se insere, a paisagem e o meio-ambiente".
Benítez apresentou três projetos para a competição: um túmulo em
Priribebuy (2000-2001), a casa Abu & Font, em Assunção (2005-2006), e o escritório da Unilever em Villa Elisa (2000-2001). O júri, que votou unanimemente em Benítez, foi presidido por Mario Botta.
E em 2012 recebeu o título de membro honorário do Instituto Americano de
Arquitetos.
Túmulo em