Assunção Paraguai
Durante a época colonial, em 1731, Assunção foi o foco principal de una rebelião sob o comando de José de Antequera y Castro. Foi uma das primeiras reações contra o domínio colonial espanhol. Essa revolta fracassada ficou conhecida como a Revolta Comuneira.
Em Assunção, os próceres da independência, na noite de 14 de maio e na madrugada de 15, estalaram o movimento revolucionário paraguaio dirigido pelo capitão Pedro Juan Caballero. Vicente Ignacio Itube, que foi um dos próceres, chegou até a residência de Bernardo de Velasco, mas este não aceitou a proposta de entregar a praça, todo o armamento e as chaves do cabildo . Então os próceres apontaram 8 canhões em frente à casa do governador e Iturbe levou uma nova intimação, impondo um prazo breve para a resposta.
Velasco compreendeu que era inútil resistir-se e se rendeu. Ao conhecer-se a rendição de Velasco, se dispararam 21 canhões e se criou uma bandeira, a qual representaria a nova nação.
O povo, ao dar-se conta do ocorrido, exteriorizou sua alegria na praça. Esta foi a única declaração de independência pacífica na América do século XIX. O certo é que os espanhóis se viram impossibilitados de atacar, já que as Províncias Unidas do Rio da Prata, que enfrentavam os espanhóis, impediam todo avanço destes para o Paraguai.2
Já na época independente, durante o governo de José Gaspar Rodríguez de Francia, a maior parte do centro foi demolida para refazer a planta urbana em forma de quadrícula. Logo após a Guerra da Tríplice Aliança (1865-1870), Assunção foi ocupada por tropas brasileiras e aliadas de janeiro de 1869 (feito conhecido como Saque de Assunção) até 1876. Ao terminar a Guerra da Tríplice Aliança, Assunção iniciou sua penosa reconstrução. A finais do século XIX, assim como a começos do século XX, começou a chegar um fluxo considerável de imigrantes procedentes da Europa e do Império otomano, o qual imprimiu à cidade uma importante alteração em seu panorama urbano; se construíram