Artes
Final do século XIX ansiava por uma nova arte baseada numa nova sensibilidade para o desenho e para as capacidades inerentes de cada material. Denominada como Art Nouveau, experimentaram novos tipos e materiais e novos ornamentos.
Victor Horta arquiteto belga, aprendeu com a arte japonesa a explorar o efeito das curvas sinuosas.
Paul Cézanne dedicou toda sua vida para a solução de problemas artísticos. Sempre empenhada para realizar em sua pintura aquele ideal de perfeição artística que vinha perseguindo. Visava à realização de uma arte que possuísse algo dessa grandeza e serenidade. Admirava as novas descobertas no campo da cor e da modelagem. Pintava as formas e cores que via não aquelas que eram fruto de seus conhecimentos porque sobre elas tinha aprendido. Paul detestava a confusão nas cores, como nas telas impressionistas, com tendência a ser mais brilhantes confusas. Não queria retornar às convenções acadêmicas do desenho e do sombreado para criar a ilusão de solidez. Era sedento de cores fortes e intensas.
Os impressionistas tinham renunciado à mistura de pigmentos na paleta e passaram a aplica-los separadamente na tela em pequenas pinceladas que reproduziam os reflexos oscilantes de uma cena ao ar livre. Cézanne queria transmitir os tons ricos e uniformes que pertencem à natureza sob os céus meridionais, mas concluiu que um simples regresso à pintura de áreas inteiras em puras cores primaria punha em perigo a ilusão de realidade.
O equilíbrio e harmonia, que os artistas preocupavam tanto não têm a ver com o equilíbrio mecânico. A obra Monte Sainte-Victoire de Cézanne, é uma paisagem que está banhada em luz, mas é firme e sólida, dá impressão de grande e profundidade e distancia. Na obra há uma sensação de ordem e repouso, no modo como Cézanne marcou a horizontal. As pinceladas estão dispostas de modo a coincidirem com as principais linhas do desenho e reforçarem a sensação de harmonia natural.
As pinturas de Cézanne foi inicialmente