Artes
a) O que Debret pretendia com suas obras ?
R: Ele queria oferecer aos estrangeiros um panorama que extrapolasse a visão de um país exótico e interessante apenas do ponto de vista da história natural. Acreditava que o Brasil merecia estar entre as nações mais civilizadas da época e que a elaboração de uma obra histórica a seu respeito seria uma contribuição valiosa para que esta justiça se cumprisse.
a) Como Debret via os índios ?
R: Para Debret, o índio , privado dos princípios da moral, seria escravo de suas tendências , de seus instintos e de seus. Tratando do respeito concedido aos velhos entre os Botocudos, cita o encargo de acompanhar os guerreiros até o campo de batalha para entoar o hino de combate, cujas palavras seriam enérgicas, enquanto que a melodia seria monótona, “verdadeira salmodia” que se limitaria ao espaço de três ou quatro notas. Ela seria executada com voz rouca e trêmula. O índio se apresentaria exteriormente como uma mistura de tristeza e apatia; revelar-se-ia observador e desconfiado; essa calma aparente daria lugar, repentinamente, a movimentos caracterizados por uma alegria convulsiva que se manifestava por meio de gritos, cantos, contorções e saltos.
b) Biografia de Debret
R: Jean Baptiste Debret (Paris, França 1768 - idem 1848). Pintor, desenhista, gravador, professor, decorador, cenógrafo. Freqüenta a Academia de Belas Artes, em Paris, entre 1785 e 1789, aluno de Jacques-Louis David (1748 - 1825), seu primo e líder do neoclassicismo francês. Estuda fortificações na École de Ponts et Chaussée [Escola de Pontes e Rodovias, futura Escola Politécnica], onde se torna professor de desenho. Em 1798, auxilia os arquitetos Percier e Fontaine na decoração de edifícios. Por volta de 1806, trabalha como pintor na corte de Napoleão (1769 - 1821). Após a queda do imperador e com a morte de seu único filho, Debret decide integrar a Missão Artística Francesa, que vem ao Brasil em 1816. Instala-se no Rio de