Artes - Pop Art
Na segunda metade do século XX, os grandes centros urbanos estavam recuperados dos danos causados pela Segunda Guerra Mundial. A indústria, com sua capacidade redobrada, colocava no mercado artigos largamente consumidos pelos habitantes das cidades. Nesse contexto histórico surge o Pop Art, que teve espaço e ingredientes para expressar a realidade contemporânea, sobretudo a cultura da cidade, dominada pelas máquinas e pela tecnologia industrial.
Pop Art, popular art, movimento principalmente americano e britânico. Propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século XX e pretendia demonstrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a cultura pop.
Embalagens de alimentos, latas de refrigerantes, histórias em quadrinhos, panfletos de propagandas, bandeiras e outros objetos foram reproduzidos em tamanho grande e transformaram o real em hiper-real. Os artistas do Pop Art buscaram inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte, aproximaram-se e, ao mesmo tempo, criticaram de forma irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Trabalharam com cores vivas e modificaram o formato desses objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas. Robert Rauschenberg criou as “pinturas combinadas”, com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados. Adotou a serigrafia para aplicar imagens fotográficas a grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Foi um dos mais brilhantes da produção artística americana do Pós-Segunda Guerra. Uniu escultura, pintura, fotografia, tecnologia e artes performáticas, criando uma nova era de experimentação na arte e influenciando artistas posteriores. Roy Lichtenstein ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais em seus