Arte contemporânea Pop Art
O Pop art foi o movimento artístico do pós guerra, emergiu entre as décadas de 50 e 60, nasceu na Inglaterra, mas popularizou-se nos EUA. O grupo precursor desse movimento em 1952 foi o Independent Group, formado por pintores, escultores, críticos e escritores, eles tinham o objetivo de promover novas maneiras de pensar em arte moderna. Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.
Andy Warhol foi uma das figuras centrais da Pop art nos Estados Unidos. Como muitos outros artistas da Pop art, Andy Warhol criou obras em cima de mitos. Ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como Michael Jackson, Elvis Presley, Elizabeth Taylor, Marlon Brando e, sua favorita, Marilyn Monroe, Warhol mostrava o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias; mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-Cola e as latas de sopa Campbell.
No Brasil o movimento se frutificou entre os artistas brasileiros nos anos 60 uma tendência irônica derivada da Pop art norte-americana refletindo o clima tenso criado pelo regime militar imposto em 1964. Aderindo apenas à forma e à técnica utilizada na Pop art os artistas expressaram a insatisfação com a censura instalada pelo regime militar, tematizando questões sociais de política. Entre as exposições mais importantes nesse período destaca-se a Opinião 65, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, composta por 17 artistas brasileiros e 13 estrangeiros. Dentre os principais artistas nesta época estão Wesley Duke Lee, Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo, Claudio Tozzi, José Roberto Aguilar e Antonio Henrique Amaral, entre outros.
A arte Brasileira. O Barroco. Século XIX. Século XX.
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