artes- pontilhismo
O pontilhismo ou também chamado divisionismo surgiu na frança, por volta de 1880, originalmente desenvolvido pelos neo-impressionistas.
A técnica utilizada consistia numa mistura óptica designada por pontilhismo, no qual havia uma justaposição de pequenas manchas de cor pura – pontos – que se deveriam misturar com certa distância na visão do observador. As manchas puras que são aplicadas na tela recompõem-se pelo olhar do observador. Essa mistura de ótica é obtida pelos pontos que nunca se fundem, mas se misturam em função do olhar à distância, respeitando a simetria , o ritmo e o contraste, é a fragmentação da cor em pontos, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas.
Porquê pontos?
Os artistas envolvidos com o movimento aproveitaram-se da espontaneidade do Impressionismo mas favoreceram a técnica de pintar que foi encontrada na ciência e no estudo da óptica.
Os Neo-Impressionistas acreditavam que traços separados de pigmentos resultavam numa boa vibração de cores ao olho humano.
Este estilo de pintura é muito fácil de realizar mas difícil de o fazer resultar.
É preciso um planejamento e muito tempo para realizar um trabalho com esta técnica.
Pontilhismo no Brasil
Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland, Artur Timóteo da Costa, Guttmann Bicho, entre outros. O painel central do teto do foyer do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de pintura decorativista onde Eliseu Visconti empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o pontilhismo.