Artes na educação.
O ensino e a aprendizagem da arte fazem parte da produção artística em todos os tempos.
A mudança da educação tradicional para o processo de aprendizagem do aluno também ocorreu no âmbito do ensino de Arte. Na junção da antropologia, filosofia, psicologia, critica da arte, da psicopedagogia e das tendências estéticas surgiram princípios inovadores para o ensino de artes plásticas, musica, teatro e dança que valorizam a livre expressão e a sensibilização para a experimentação artística visando o potencial criador.
A necessidade e a capacidade da expressão artística enquadrada em palavras de ordem, em aplicação mecânica das atividades das crianças, geram deformações na ideia original e banalização do deixa fazer, deixar a criança fazer arte, sem nenhuma intervenção. Esse objetivo de facilitar o desenvolvimento criador da criança, no entanto desencadeou uma indiscriminada ideia vaga e imprecisa sobre a função da educação artística.
Na década de 60, arte-educadores, questionavam a ideia do desenvolvimento espontâneo, inaugurando uma nova tendência, com o objetivo de precisar o fenômeno artístico como conteúdo escolar, articulando-se em dois movimentos: a revisão critica da livre expressão e a investigação, na pedagogia, na psicologia cognitivista, na própria produção artística, de como construir os conhecimentos através das artes, da sensibilidade ocasionada por esta.
No inicio dos anos 70, os Estados Unidos afirmavam que o desenvolvimento artístico é resultado de formas complexas de aprendizagem. A tarefa do professor era propiciar essa aprendizagem por