Arte
2.1- Um breve percurso da Arte-educação no Brasil
Os movimentos culturais entre arte-educação, ocorridos no Brasil no século XIX, foram de grande importância. Alguns eventos como a criação da Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro e a vinda da Missão Francesa em 1816, e de alguns artistas europeus, fecharam a formação de profissionais de arte em um alto nível. Neste mesmo período, em Minas Gerais, ocorreu a explosão do Barroco, mas o Neoclassicismo trazido pelos franceses é que conquistou o espaço mais alto. Já no século XX, foram muitos os surgimentos como a Semana de 22, as universidades criadas nos anos 30, as Bienais de São Paulo a partir de 1951, movimentos universitários nos anos 50 e 60, a contracultura nos anos 70, entre outros. Através da Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro, em 1816, ocorreu a instalação oficial do ensino artístico. Foram seguidos os modelos europeus de aprendizagem, uma aprendizagem que envolvia habilidades técnicas e gráficas. Nesta época, o desenho era considerado base para todas as artes, atividade obrigatória nos anos iniciais na Academia Imperial. No século XX (pedagogia tradicional), o desenho continuou sendo atividade com intuito de preparação técnica para o trabalho. Era valorizado o traço, o contorno e a repetição de modelos, e o desenho geométrico fazendo com que o aluno tivesse um desenvolvimento para a vida profissional. As atividades tinham por finalidade uma aprendizagem aonde os alunos praticavam a coordenação motora, a memorização, a inteligência e outros. O ensino tradicional era um ensino rígido e autoritário. A partir dos anos 50, as disciplinas de música, canto orfeônico e trabalhos manuais começaram a fazer parte do currículo escolar e o conhecimento era concentrado nos modelos das culturas predominantes. Nas décadas de 50 e 60 começou o movimento da Escola Nova. Essa nova fase direcionou o ensino para a livre expressão.