arte
A residência foi projetada pelo arquiteto moderno Ludwig Mies van der Rohe em 1951 e é considerada por alguns de seus críticos sua obra máxima: nela ele pôde aplicar uma série de conceitos nos quais estava trabalhando em toda a sua carreira.
Escada
As principais características do projeto são a transparência (resultado do intenso uso da vedação em vidro), a fluidez dos espaços e a aparentemente inexistente conexão público-privado. Seu desenho é composto por linhas mínimas, uma linguagem de planos superpostos e a ilusão de que ela está flutuando sobre o solo. A estrutura metálica foi usada como sistema estrutural, tendo no desenho dos pilares uma característica singular da casa.
A casa é constituída por duas lajes de concreto armado, sustentadas por oito pilares de aço. O piso é suspenso, suportado por estes pilares, como se a casa flutuasse sobre o terreno. A cobertura é uma laje como a do piso. As paredes externas da residência são de vidro e as internas de madeira. Há uma pequena varanda na entrada com uma elegante escadaria para vencer o desnível entre a varanda e o terraço que, seguindo o alinhamento, agrega mais alguns degraus até o solo.
A residência é bastante criticada devido aos seus problemas de conforto ambiental. Atualmente ela pertence ao National Trust for Historic Preservation.
Polêmicas[editar | editar código-fonte]
O custo total da obra foi orçado em 72.000 USD em 1951, o que equivale a aproximadamente 500.000 dólares de 2005. As despesas adicionais não previstas e conflitos pessoais entre a Dra. Edith Farnsworth e Mies levaram a um processo judicial: Farnsworth alegou que a residência era inabitável. Mies não só não concordou com a afirmação como respondeu justificando o projeto como o de