ARTE E PERCEP;'AO VISUAL
Uma Psicologia da Visão Criadora
O livro fala em vários aspectos sobre a pintura, o desenho. Não se percebe nenhum objeto como único ou isolado. Ver algo implica em determinar-lhe um lugar no todo: uma localização no espaço, uma posição na escala de tamanho, claridade ou distância. A experiência visual é dinâmica. Uma vez que as tensões possuem magnitude e direção pode-se descrevê-la como “forças” psicológicas. Tais induções perceptivas diferem das interferências lógicas.Interferências são operações mentais que acrescentam algo aos fatos visuais dados, ao interpretá-los. Induções perceptivas sãos as vezes interpolações que se baseiam em conhecimento adquirido previamente. Caracteristicamente, contudo, são conclusões derivadas espontaneamente durante a percepção de determinada configuração do padrão. No centro todas as forças se equilibram e por isso a posição central conduz ao repouso. Se houve predomínio de uma direção em particular, resultará uma atração naquela direção. Parao físico, equilíbrio é o estado no qual as forças, agindo sobre um corpo, compensam-se mutuamente. Consegue-se o equilíbrio, na sua maneira mais simples, por meio de duas forças de igual resistência que puxam em direções opostas. Fatores como tamanho, cor ou direção contribuem para o equilíbrio visual de maneira não necessariamente paralela fisicamente. O equilíbrio é o estado de distribuição no qual toda a ação chegou a uma pausa. Uma composição desequilibrada parece acidental, transitória, e, portanto, inválida. Seus elementos apresentam uma tendência para mudar de lugar ou forma a fim de conseguir um estado que melhor se relacione com a estrutura total. O equilíbrio não requer simetri.Simetria, na qual, por exemplo, duas partes de uma composição são iguais, é a maneira mais elementar de criar equilíbrio. Duas propriedade dos objetos visuais exercem influência particular no equilíbrio: peso e direção. Tudo o que se pode dizer é que o