Arte e design qual é o limite?
Essa discussão pode parecer repetitiva, banal ou enfadonha, mas ela é necessária. É necessário falar sobre, ouvir pontos de vista para complementar, contrapor ou quem sabe somente nos estimular a formar um pensamento sobre o assunto. Houve um tempo distante em que a humanidade perdia tempo discutindo um detalhe nas questões da arte por décadas a fora, um pensador escrevia seu ponto de vista e dois anos após, outro o contradizia ou apoiava e esse vai e vem, próprio da arte, construiu uma base sólida para diversos assuntos relevantes ao campo artístico.
Mas qual é o tema da discussão? A questão é: existe limite entre a Arte e o Design nos tempos de agora? Para conseguir chegar a essa resposta, que não passa de um ponto de vista, é preciso falar um pouco sobre as duas coisas para compreendê-las. A Arte possui um mais livre. Isso é fato. O sistema da arte é mais permissivo, fluido, mais independente.
Isso claro, se a arte for olhada através de uma matriz mais
“moderna”, e aqui não se trata de Bauhaus, cubismos e lero-lero.
Acontece que a linha do tempo da arte é imensa, e por muitos anos o artista tinha um papel muito diferente do que imaginamos hoje. Ele era guiado por diversas demandas, criava para atender a igreja, o nobre retratado na bela pintura ou, mais pra trás ainda, a deusa da mitologia “x”.
Com o passar do tempo o artista foi construindo sua autonomia desses sistemas e assumindo a famosa independência criativa que lhe dá o poder de decidir o que criar por si próprio.
O design já é mais castrado. Criar porque, pra quem, como, com o que, a que custo? Novamente, isso adotando um olho moderno, e aqui é Bauhaus e seus
, e , quando o design se legitimou, mas assim como a arte já possuía um percurso imenso conhecido como cultura material, que abrange os inúmeros artefatos que sempre existiram para auxiliar o homem. O designer deve essa castração em grande parte a indústria e esse é