Arte e conceito
Aluno: Ronnie Aparecido de Almeida Curso: Licenciatura em arte
“ Arte e conceito”
Ronnie Almeida, “O Véio”
A arte de viver até o dia em que o corpo começa a se debilitar, sua casa não mais o pertence o que é seu é uma mala que um dia seu pai lhe deu, um cachecol para não sentir frio, um chapéu que a tempos protege sua cabeleira alva e uma cadeira para descansar seu corpo moído pelo tempo. A responsabilidade da família perante aqueles que um dia vigoroso hoje frágeis e debilitados e a conscientização dos jovens que serão os anciãos de amanhã. A característica da obra chamada e vista como conceitual não é ver o objeto, mas sim seu recado, a discussão de um assunto, a comunicação de idéias, a interação entre o artista e o espectador. A obra vem para apresentar no tempo e no espaço, certas situações ou acontecimentos. Portanto a idéia e o conceito da obra eram mais importantes que o produto acabado. Essa noção remonta a Duchamp, mas só se estabeleceu no mundo artístico a partir de 1960, quando se tornou um fenômeno internacional de grande importância. Duchamp marcou sua posição com um suporte para garrafas, uma pá de neve e um urinol, embora tenha usado esta linguagem como uma crítica à arte. Em suas obras, trocadilhos e brincadeiras estes artistas levantaram sérias questões sobre as fronteiras da arte. A arte conceitual nada mais é do que uma das inúmeras formas de expressão
artísticas possíveis para o desenvolvimento de um trabalho pelo artista plástico. É interessante notar que na Arte Conceitual o público é obrigado a deixar de ser apenas um observador passivo pois o entendimento da obra de arte não é mais direto. Vejamos o exemplo abaixo:
Marcel Duchamp, A fonte
O público também é obrigado a refletir e sair da confortável situação de saber, por antecipação, avaliar se uma obra de arte é “ruim” ou “boa”. Não é mais Possível ir a uma exposição e dizer “essa paisagem está bem composta, a pintura é de