Arte segmentada - histórico
ARTE SEGMENTADA Princípios do Jornalismo Especializado e Segmentação de Mercado
Raquel Oliveira
São Paulo, dezembro de 2012
INTRODUÇÃO
Um dos maiores problemas na comercialização de uma obra de arte, e não somente na atualidade, é a mensuração de valor do trabalho pelo artista ou pelo público, problema comum desde o período do renascimento, epoca de florecimento cultural principalmente na europa, quando os modelos feudais começaram a ser subistituídos por bancos, comércios, por um novo modelo econômico de moeda, que não só amparou a arte atraves de novos projetos arquitetonicos e encomendas artisticas, como teve forte influência na valorização deste período, que devido a prosperidade econômica e também a eclosão de artistas talentosos e seus patronos, fizeram de cidades como Florença, escolas de arte. Esta nova forma de fazer arte: através de encomendas e patrocinios, criou um novo segmento – grupos de pessoas com interesses comuns – na sociedade burguesa. Os patronos poderosos faziam com que os trabalhos de seus afilhados fossem divulgados e vendidos aos nobres que buscavam artistas que os retratassem. Assim a arte se segmentou em dois grupos: artistas – intelectuais e nobres – intelectuais, ou não. Atualmente o grupo que mais consome arte se considerarmos a obra de arte, como artigo de luxo, são os antigos patronos poderosos, que admiram uma excelente obra e tem capital para investir. Eles pertencem as classes AB, são pessoas com capital intelectual e em posições de liderança. Importante ressalatar que quando nos referimos a arte este público, um outro público se segmenta, não como consumidor final da obra de arte propriamente dita, como item de colecionador, mas um público que se encontra no target de revistas segmentadas por aspectos intangiveis: este leitor não tem uma faixa etária definida, mas já entrou na faculdade, também não se caracteriza pelo gênero ou renda. São amantes