arte relacional
A arte relacional foi desenvolvida na década de 1990 pelo critico e curador Frances Nicolas Bourriaud. Segundo Nicolas a arte relacional não é uma espécie de nascimento ou estilo, isso se torna claro quando observamos todos os “dispositivos” que a tornou possível. Segundo o próprio ator em todo trabalho artístico reside uma estética relacional em diferentes níveis, o que vemos hoje é a estética relacional atuando em primeira instancia. Borriaud desenvolveu o termo estético relacional a partir da observação de praticas artística desde os anos 90 as atuais.
A diferença crucial entre a produção artística de outrora e a produzida a partir dos anos 1990 reside na ênfase que a segunda concede a um tipo específico de relação, a sabe, a experiência inter-humanas, ou seja, a produção artística dos últimos 20 anos procura criar, em museus e galeria, modelos de sociabilidade nos quais o espectador deve participar ativamente.
O papel do artista é justamente estar atento e criar descontinuidades, não só no espaço publico urbano e coletivo, mas também no seu próprio cotidiano. O artista cria em primeiro lugar obras que fazem relação entre as pessoas e o mundo. Uma obra funciona como um “dispositivo relacional” uma “maquina” capaz de provoca encontros.
Gambiarras
Gambiarra é um ato de arrumar uma solução improvisada. No contexto da cultura material, gambiarra é o procedimento necessário para a configuração de um artefato improvisado. A pratica de gambiarra pode ser definido como uma técnica de re-apropriação material, ou seja, uma maneira de usar ou constituir artefatos através de uma improvisação, adaptação ou de um ajuste, na maioria das vezes solucionar um problema especifico a gambiarra pode ser considerada como uma forma de desin.
O uso informal do termo (como improviso) detona uma propensão cultural relacionada ao que se costuma chamar de “jeitinho brasileiro” é uma manifestação não exclusiva, porém típica e muito presente na cultura