Arte portuguesa
Não muito longe de Alcobaça, o Mosteiro da Batalha é também ele um marco da arquitectura religiosa portuguesa, obra única em Portugal frequentemente considerada como o melhor exemplar gótico do país. O início da sua construção data de 1388, fruto de uma promessa do Rei D. João I, o Mestre de Avis, segundo a qual mandaria erigir este mosteiro se vencesse a Batalha de Aljubarrota contra os exércitos castelhanos. A vitória aconteceu de facto, e pôs fim à crise que colocara em causa a independência de Portugal: nascia assim o Mosteiro de Santa Maria da Vitória. É um dos raros exemplares de gótico flamejante em solo português, e complementa-se com várias áreas adicionais, cada uma delas com motivos concretos de interesse. Dessas, merecem destaque três: a sala do capítulo, a capela do fundador e as capelas imperfeitas. A sala do capítulo é um notável fruto de engenho e perícia, com uma rara e impressionante abóbada em estrela; é nela que se encontra o Túmulo do Soldado Desconhecido. A Capela do Fundador não lhe fica nada atrás: construída como panteão régio, albergando vários túmulos reais; reza a lenda que o arrojo da estrutura era tal que os próprios trabalhadores duvidaram da sua segurança: o arquitecto, confiante das suas capacidades, teve que provar a estabilidade da estrutura, passando a primeira noite na sala. E teve razão, já que 600 anos depois, ela permanece inabalável. Entrada: €5,00
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Castelo de Guimarães (Guimarães)
E terminamos onde tudo começou. Aquando da reconquista cristã da Península Ibérica aos povos muçulmanos, Portugal começou por ser um condado. Foi a força e determinação de D. Afonso Henriques que valeu a independência face aos reinos espanhóis, tornando-se o primeiro rei de Portugal, fundando este país. E foi em Guimarães que criou o seu primeiro forte, mais especificamente neste Castelo. O seu valor é