arte moderna

UNIP/RANGEL – 13/09/2013

Arte Moderna
Do Iluminismo aos movimentos contemporâneos

Autor: Giulio Carlo Argan – Cia das Letras
A Época do Funcionalismo

A Primeira Guerra Mundial determinou uma diminuição no ritmo da construção civil. Na retomada, os construtores encontraram uma situação social, econômica e tecnológica diferente.
O problema urbanista estava grave e possuía aspectos funcional, social e políticos diferentes. Esses fatores modificaram a figura profissional do arquiteto que agora antes de serem construtores deviam ser urbanistas.
A luta pela arquitetura moderna foi uma luta política, inserida no conflito ideológico entre forças progressistas e reacionárias. A arquitetura moderna foi reprimida e perseguida, mesmo assim se desenvolveu por todo mundo com alguns princípios:
1) Prioridade do planejamento urbano sobre o projeto arquitetônico;
2) O máximo de economia na utilização do solo;
3) A rigorosa racionalidade das formas arquitetônicas;
4) O recurso à tecnologia industrial, à padronização e pré fabricação em série;
5) A arquitetura e a indústria como fatores principais do progresso e democracia.
Podemos chamar de ética fundamental ou deontologia da arquitetura moderna, distinguem-se diversas formulações problemáticas e diversas orientações. Assim, podem-se distinguir:
1 - Racionalismo Formal: Corbusier (França)
2 - Racionalismo Metodológico-didático: Bauhaus e Gropius (Alemanha)
3 - Racionalismo Ideológico: Construtivistas (União Soviética)
4 - Racionalismo Formalista: Neoplasticismo (Holanda)
5 - Racionalismo Empírico: Alvar Aalto (Escandinávia)
6 - Racionalismo Orgânico: Lloyd Wright (Estados Unidos)

O Racionalismo Formal e Le Corbusier (1887-1965)
Herdeiro do Racionalismo e do Iluminismo francês
A Razão é propriedade inata do homem
A Arquitetura e o Urbanismo como solução técnica e de crítica social
Valorização da arquitetura como força e vontade políticas
A Arquitetura vista como elo de ligação entre a sociedade, a