Arte mesopotamica
A arte da Mesopotâmia é em sua quase totalidade de cunho religioso.
A religião, a magia e sua prática fixavam-se na vida cotidiana com força de lei: qualquer transgressão às normas acarretaria o castigo divino.
[pic]Essa cega obediência era estimulada por sacerdotes e reis, considerados os legítimos representantes dos deuses.
Foi a crença no caráter religioso da realeza que levou os servos do rei Abargi a se deixarem enterrar vivos no túmulo de seu amo, sem esboçar qualquer reação.
Entretanto, cada construção e cada objeto de arte mesopotâmicos têm características próprias, que as diferenciam da arte de outros povos igualmente religiosos. São essas características que revelam o espírito da antiga Mesopotâmia.
Uma da primeiras manifestações da arquitetura suméria foi o Templo Branco, construído em Uruk, erguido sobre um montanha artificial de 12 m de altura.
Seu objetivo era aproximar o céu e a terra, ligando os homens à divindade. No império acadiano essa plataforma artificial desapareceu.
Totalmente construído com tijolos cozidos e palha, o grande zigurate de Ur ainda mantém de pé sua magnifícia escalinata. Sua imponente figura em meio à planície da cidade o transforma no centro social e religioso.
O Caminho das Procissões e a porta azul de Ishtar eram decorados com figuras em cerâmica esmaltada.
Os animais, sobretudo, são surpreendentemente realistas, e a tentativa de representar as três dimensões resulta numa curiosa superposição de imagens.
Muitas obras de escultura mesopotâmica se perderam por terem sido executadas em argila. Estátuas de pedra ou outros materiais mais resistentes são raras, e representam sempre a realeza ou altos dignitários.
Nas esculturas mais antigas, os padrões de elaboração eram rígidos: nariz em forma de bico, globo ocular indicado por uma concha, pupila em lápis-lazúli, cílios marcados com um risco preto
Os trajes convencionais distinguiam as figuras femininas das masculinas: na época dos sumérios, o homem