Em pleno seculo XX, a arquitectura é interpretada como um enorme desafio ás artes, sendo essa interpretação igualmente entendida pelo arquitecto das antiguidades Vitrúvio, onde a arquitectura é que atribui as funções ás outras artes. A arte era uma veneração de fé e com o modernismo, a relação das artes com arquitectura desaparece, tornando-se antonoma. Um dos pontos altos deste mesmo seculo, foi a obra de Aleksandr Rodtchenko (russo), composta por três quadros monocromáticos. Já o pintor Frank Stella (americano) cita que uma pintura é uma simples pintura. O artista Richard Wagner desenvolveu a ideia de síntese, intensificando assim as varias artes como a dança, musica, pintura, arquitectura, etc, e defendeu que essas artes tivessem a sua própria autonomia. Nessa época, as diversas artes “lutavam” por ser somente arte, mesmo havendo a separação entre elas e a sua interligação por outro lado. Essa quebra torna-se produtiva sobretudo para o Movimento Dada e são desafiadoras as transições das artes plásticas para a arquitectura. Para o artista EI Lissitzky, a tela tornou-se algo estreito e assim pretendia expandir para algo, usufruindo assim da arquitectura, formando o Proun. O Proun é a sua designação de “Projeto para a afirmação do Novo na Arte.” A arquitectura não é só a representação em escala real, é mais que isso, são construções realizadas ao serviço da sociedade, a Nova Sociedade. Lissitzky pôde demonstrar na exposição em Berlim o seu conceito de espaço, composto por figuras geométricas para haver um certo contacto do visitante com suas obras, a partir do seu design. Para ele, é interessante como certas obras têm a capacidade de acompanhar o espaço que estão inseridas. Apesar disto, as suas obras nunca foram materializadas, mas em compensação abriam-se caminhos para artistas russos como Rodtchenk, Tatlin e outros na área de exposições e de arquitectura. Lissitzky faz uma espécie de “sala de demonstração” sendo as suas obras de arte abstracta contemporânea