Arte contemporânea

Os estudos disponíveis sobre a Arte Contemporânea fixam-se na década de 1960. Ela é construída não mais com o novo e o original, como ocorria no Modernismo. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos ou obrigações que o limitem, portanto podem exercer seu trabalho sem se preocupar em descrever algo nas suas obras religioso ou político, por exemplo.
Esta era da história da Arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, se insinuando logo depois da II Guerra Mundial. Este período traz consigo novas concepções e hábitos, a industrialização em massa, que interfere e influencia bastante na pintura, nos movimentos literários, no “mundo fashion”, na esfera cinematográfica e outros. Essa tendência cultural com certeza influenciou nas transformações sociais ocorridas neste momento.
Os artistas questionam a própria linguagem artística, a imagem em si. Eles nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades são múltiplas, as inquietações mais profundas, o que permite a ampliação da Arte Contemporânea, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante do que a própria arte em si, que agora já não é um objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos cotidianos pelas rápidas transformações vivenciadas no mundo de hoje. Claude Monet, Impressions: Soleil Levant (1874). Marilyn Monroe.

Arte Contemporânea, reunião de uma notável diversidade de estilos, movimentos e técnicas. Essa ampla variedade de estilos inclui a penetrante pintura realista Gótico Americano (Grant Wood, 1930, Art Institute of Chicago, Illinois), que retrata um casal de agricultores do Centro – Oeste americano e, ainda, os ritmos abstratos da tinta salpicada da pintura