Arte conceitual
Título: Uma e Três Cadeiras Autor: Joseph Kosuth
Materiais: Cadeira de madeira, fotografia de uma cadeira, ampliação da definição de “cadeira” no dicionário.
Local: 1ª em Museu de Arte Moderna, Nova Iorque, EUA. 2ª em Museu Nacional de Arte Moderna, Paris, França.
A arte conceitual é fruto de uma vanguarda surgida na Europa e nos EUA no fim dos anos 60 e meados dos anos 70. Henry Flynt foi o primeiro a usar o termo, defendendo que os conceitos são as verdadeiras matérias da arte, sendo as ideias mais importantes do que a execução do “produto final artístico”. O movimento rejeita o tradicional, se utilizando mais de fotografias, mapas, textos e instruções descritivas de obras até mesmo inexistentes materialmente.
O americano Joseph Kosuth é um dos artistas mais influentes associados a esse movimento. Para ele a expressão da obra está na ideia, e não na forma. As formas seriam apenas um artifício a serviço da ideia. Sua obra “Uma e Três Cadeiras”, composta por um objeto, uma imagem e palavras foi instalada pela primeira vez em 1965 e é um grande exemplo desse conceito. Ela se caracteriza por uma cadeira física, uma fotografia dessa cadeira, e o texto de uma definição de dicionário da palavra “cadeira”. Ele não fez a cadeira, tirou a foto ou escreveu a definição, apenas selecionou-os e colocou-os juntos. De acordo com as instruções do artista, a fotografia é tirada no local onde a cadeira é instalada o que proporciona um trabalho diferente em cada lugar onde a obra é exposta (nas fotos são mostradas uma instalação nos EUA e uma na França).
Seguindo seu princípio de que o trabalho de um artista é investigar e questionar a natureza da arte, a obra tem como objetivo problematizar com a ideia física, representativa e verbal do objeto. Kosuth faz o espectador questionar como as diferentes representações do tema se relacionam com o tema propriamente dito, além de explorar como as informações são compreendidas e se