Art smalley
Pontos adicionais para a produção de baixo volume e alta variedade Art Smalley
Tradução: Odier Araújo
Introdução
Em 2004 escrevi um manual para o Lean Enterprise Institute (LEI)* com o título "Criando o Sistema Puxado Nivelado". Nele é descrito um processo de doze passos para ajudar as empresas a mudar do sistema empurrado de produção para um sistema com operações mais niveladas e baseadas na puxada, como encontrado nas empresas lean.
O manual utiliza uma fábrica de autopeças de porte médio, com produtos padronizados e volume razoavelmente repetitivo. Para a maioria de casos da produção este exemplo é suficiente e oferece uma quantidade razoável de informação. Entretanto, para muitas indústrias este caso não corresponde aos problemas enfrentados no dia-a-dia.
Infelizmente, nenhum livro consegue cobrir todos os exemplos ou responder a todas as perguntas. Geralmente mostram uma coleção de dados e observações para oferecer conselhos específicos, mas a pedido do LEI eu escrevi este pequeno apêndice “online” ao manual, para oferecer alguns pontos adicionais sobre a criação do sistema puxado em uma produção de baixo volume e alta variedade.
1. A estabilidade da programação da montagem é crítica
A maioria das operações de baixo volume e alta variedade que tenho observado tem um departamento de montagem final alimentado por processos produtores de componentes e por peças compradas. O problema típico é a incapacidade de conseguir fazer chegar a peça certa no lugar certo no momento certo na montagem, de forma consistente.
Este sintoma então se manifesta através das entregas com atraso ao
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cliente final, ineficiência na planta e considerável aumento do WIP internamente. Na maioria das vezes, o problema tipicamente reside na produção de componentes fluxo acima ou nos fornecedores e na sua incapacidade de sequenciar no tempo os produtos para a montagem final. Entretanto, geralmente a