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Publicado a: 23 Junho '09
A idade dos jovens e a possibilidade de pedirem uma consulta sem a companhia dos pais está a provocar polémica RTP
O programa do IPJ e do Ministério da Saúde que possibilita a realização de análises da sida em unidades móveis para jovens a partir dos 14 anos está a causar inquietação em alguns sectores sociais. Responsáveis governamentais e dos organismos envolvidos no "Cuida-te" vieram contudo desdramatizar a questão, lembrando que esta é uma prática que tem anos nos centros de saúde.
A Alta Comissária da Saúde, Maria do Céu Machado, e a presidente do Instituto Português da Juventude (IPJ), Helena Sousa Alves, assinaram esta tarde um protocolo destinado à aquisição de cinco Unidades Móveis de apoio à execução do "Cuida-te", um programa que prevê a possibilidade de os jovens com mais de 14 anos poderem submeter-se a testes de despistagem do VIH (vírus da sida), o que até agora tinha de ser feito nos postos fixos dos Serviços de Saúde.
De acordo com o estabelecido no programa que agora arranca, as carrinhas, compostas cada uma por dois gabinetes, vão prestar serviços de proximidade aos jovens junto de estabelecimentos de ensino e locais de diversão. O objectivo é o atendimento e aconselhamento gratuito, anónimo e confidencial, na área da saúde sexual e reprodutiva.
Programas funcionam há anos nos centros de saúde
A ausência dos pais e a inserção do projecto dentro da comunidade escolar são as questões que estão a levantar mais problemas. Já responderam alguns secretários sobre o problema:
"Esses testes e essas práticas já existem em Portugal há vários anos nas unidades de saúde fixas, promovidas pelo Ministério da Saúde que está connosco neste projecto", explicou Laurentino Dias, que presidiu à assinatura do Protocolo, acrescentando que "o funcionamento dessas unidades é exactamente igual aos das unidades fixas".
Maria do Céu Machado acrescentou que as Unidades