Arroz
ADMINISTRAÇÃO
PROFA. CARLA EMILIA
DATA:
EXERCÍCIO
Texto 1: (questões de 01 a 06)
DESDE O INÍCIO DE ABRIL, BOA parte dos operários da fábrica de carros da Mercedes-Benz em
Juiz de Fora, Minas Gerais, tem dedicado suas quartasfeiras às partidas de futebol. Com exceção de alguns plantonistas, ninguém trabalha na unidade. No total, as linhas de montagem da fábrica de Juiz de Fora, inaugurada em 1999 após um investimento de 820 milhões de dólares, funcionam apenas 20 horas por semana. Trata-se do pior momento da operação de carros da
Mercedes, braço do grupo DaimlerChrysler, no Brasil.
Moderníssima e várias vezes premiada pela matriz como modelo de tecnologia e qualidade, a unidade de
Juiz de Fora está praticamente parada. A ociosidade prevista pela própria empresa neste ano é 92% - índice muito superior à altíssima média da indústria automobilística brasileira, atualmente em torno de 40%.
A produção planejada para 2004 é pouco mais de 5 700 unidades, a mais baixa desde o início da operação. (A unidade tem capacidade para produzir 70 000 carros por ano). A esperança de reverter esse quadro demora algum tempo. Deverá ocorrer no início de 2006, quando Juiz de Fora começará a produzir o smart formore, um utilitário esportivo destinado aos mercados americano e europeu e que será fabricado apenas no Brasil.
Vários fatores são apontados para explicar os problemas da divisão de carros da Mercedes no Brasil.
Talvez o principal deles seja o Classe A, o modelo escolhido para sua estréia no mercado brasileiro. Com quase 40% dos componentes importados, o preço de custo do carro sofreu com a variação cambial. Na época do lançamento, Classe A tinha um preço 10% superior ao do concorrente Scénic, da Renault – o que afetou suas vendas. Além disso, o modelo quase não foi renovado nesses últimos cinco anos e surgiram novos competidores, como a Honda Fit e o Citroën C3.
O quadro para a Mercedes piorou em fevereiro, quando foi encerrada a