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CONCENTRAÇÃO MAGNÉTICA

É uma técnica antiga, utilizada há mais de um século. Apesar disso, sua utilização era restrita a poucos minerais, principalmente para os fortemente magnéticos, como a magnetita e na remoção de sucatas de ferro para proteção dos processos seguintes, como é usada nos sistemas de alimentação de britagens onde o britador é cônico. A concentração magnética pode ser feita tanto a seco como a úmido. O processo a seco geralmente é utilizado para obter granulométrica grossa e a úmido para granulométrica fina. Recentemente tem-se verificado grandes avanços em ambos os métodos, sem contar a utilização da tecnologia dos supercondutores, que abriu um novo horizonte na área de processamento de minérios. É utilizada na separação de minerais ferromagnéticos (minerais fortemente atraídos pelo imã comum), paramagnéticos (minerais fracamente atraídos pelo imã comum) e diamagnéticos (minerais com susceptibilidade magnética negativa que são repelidos quando submetidos a um campo magnético). Algumas substâncias ferromagnéticas são: ferro, cobalto, níquel e as ligas com estes elementos. Os paramagnéticos são, por exemplo: hematita, magnésio, platina, entre outros. Entre os diamagnéticos se destacam: quartzo, Magnesita, calcita, bária, fluorita, esfalerita, entre outros. Existe uma grande variedade de separadores magnéticos utilizada nesse processo, podendo ser separados em de baixa, média e alta intensidade ou separadores a seco e a úmido, sendo mais comuns o: separador de carrossel, separados de rolos induzidos, separados de correias cruzadas.O alto custo de energia elétrica é um dos maiores obstáculos na utilização desse processo. Na área da concentração de minérios, a maior aplicação do processo é a separação magnética a úmido de alta intensidade, que é feita pela CVRD, em Itabira-MG, onde são usados separadores de carrossel na concentração de hematita. Outras grandes aplicações desse processo são:
- remoção de impurezas