Arquitetura
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
ARQUITETURA E URBANISMO
PROJETO DE EDIFÍCIOS DE ANDARES MÚLTIPLOS E INSTALAÇÕES PREDIAIS
Orientador: William Abdalla
17 de março de 2011
Relatórios
Texto: Diagnóstico F.T. da GBH
Aluna : Ana Claudia dos Santos
Diagnóstico F.T. da GBH
À semelhança de outras metrópoles brasileiras a taxa de crescimento populacional da GBH está declinante, tendo atingido seu pico máximo entre 1950 e 1960. Entre 1950 e 1960, Contagem atinge a maior taxa de crescimento demográfico (16,78%), seguido dos municípios de Ribeirão das Neves (8,87%) e Belo Horizonte (6,99%), todos com taxa superior à média da GBH verificada no período, que foi de 6,64%. Esta década coincide com o início do processo de metropolização. Entre 1960 e 1970, Contagem, com 14,76%, e Ibirité, com 13,44%, são os municípios que apresentam as maiores taxas de crescimentos demográficos, seguidos pelos municípios de Betim (6,99%) e Sabará (6,93%). O Município de Belo Horizonte deixa definitivamente o grupo dos municípios da GBH que crescem acima da média do aglomerado, passando a ter taxas sucessivamente declinantes devido ao esgotamento das áreas disponíveis para a expansão e ao alto custo dos terrenos remanescentes. Entre 1970 e 1980, Ribeirão das Neves apresenta a absurda taxa de 21,36%, revelando a face cruel do processo de metropolização. Seguem-se os municípios de Contagem (9,69%), Santa Luzia (9,00%), Ibirité (8,64%) e Betim (8,33%), todos com índices elevados de crescimento demográfico, acima da média da GBH, que no período foi de 4,77%. Os crescimentos verificados em Contagem e Betim nesta década estão intimamente relacionados à concentração dos investimentos públicos e privados nesse eixo, tanto em atividades produtivas geradoras de emprego e renda (FIAT, FMB, Krupp, etc.) quanto em infra-estrutura viária (Via Urbana Leste/Oeste, metrô,