Arquitetura
Surgiu a partir da década 60 e perdurou até o início da década de 90. Seu auge é associado à década de 80 (e final da década de 70) em figuras como Robert Venturi, Philip Johnson e Michael Graves nos Estados Unidos, Aldo Rossi na Itália, e na Inglaterra James Stirling e Michael Wilford, entre outros.
Os anos 80 do século XX foram um período extremamente consumista, graças à política econômica do presidente norte americano Reagan, que permitiu o enriquecimento de grande parte da população dos EUA. Talvez esse seja o motivo da arquitetura pós-moderna ser chamada também de “arquitetura do consumo”.
A arquitetura pós-moderna é um termo genérico para designar uma série de novas propostas arquitetônicas cujo objetivo foi o de estabelecer a crítica à arquitetura moderna, desse ponto surge uma nova corrente arquitetônica, desta vez antagônica ao modernismo como um todo, o chamado “pós- modernismo”. A expressão pós-modernismo tentava identificar tudo o que vinha após o modernismo. No entanto, é difícil definir esse movimento, porque ele bebeu de todas as fontes arquitetônicas ocidentais, até mesmo do modernismo, apesar de renegá-lo em muitos aspectos.
Piaza d’Itália, EUA, Michael Graves.
O pós-modernismo teve muito impacto na Europa nos Estados Unidos, no Brasil não existiu o debate com o mesmo vigor e a grande tradição moderna, mesmo bastante desgastada, não permitiu muito espaço para uma crítica de qualidade da produção arquitetônica. Apesar de no Brasil não haver tamanha representatividade na arquitetura pós-moderna, houve discussões em diversas áreas. Como exemplo tem-se Vila Nova Artigas, que mesmo não tendo se desvinculado quase que por completo do Movimento Moderno, já se mostrou crítico e insatisfeito.
Edifício AT&T, EUA, Philip Johnson. Um dos grandes representantes da Pós-Modernidade na Arquitetura
A chamada “arquitetura pós-moderna” brasileira se reflete em grande parte na adoção dos elementos formais mais óbvios da