Arquitetura
INTRODUÇÃO
Os edifícios educacionais se apresentam como espaços desafiadores para projetistas, arquitetos e educadores sobre como se definir o espaço ideal ,de longo termo, para as atividades de ensino. Com a constante evolução das metodologias pedagógicas, a inclusão da tecnologia e as mudanças do papel da instituição escolar na sociedade, profissionais tem procurado criar espaços de uso flexível, estimulante aos usuários e formatos que visam levar a sala de aula para fora dos limites da escola e para junto das comunidades na qual elas se inserem. (Bordwell e Crosbie, 2001).
Para os autores, novas tendências direcionam a criação de edifícios escolares no século 21, com maior importância em dois aspectos particulares: a sustentabilidade e a tecnologia.
• A Sustentabilidade na Arquitetura
Com o advento das discussões ambientais, já no final do século XX e início do século XXI, um novo fator passou englobar as discussões em torno de como se produzir arquitetura: a sustentabilidade. A construção de edifícios e de infraestrutura, independente da escala, passou a se tornar alvo direto das discussões em torno da diminuição dos impactos negativos no meio ambiente. Autores como Gonçalves e Duarte declararam que a importância do tema como “tendo um peso certamente crescente e determinante para a concepção da arquitetura e do ambiente construído.”.
Embora a preservação ambiental seja de caráter imprescindível na conceituação de sustentabilidade, muitos autores defendem a inclusão de outros aspectos importantes para a definição do termo.
Para Motta(2009), a arquitetura, para ser sustentável, necessita atender a certos requisitos básicos. Estes devem ser em sua plenitude: ecologicamente corretos; economicamente viáveis; socialmente justos; e culturalmente aceitos.
Complementando, edificações sustentáveis são aquelas que incluem decisões de projeto que levem a construções mais saudáveis, menos