Arquitetura e Filosofia
RESUMO:
Na cultura contemporânea, arte e arquitetura partilham cada vez mais questões comuns. Assim seja em relações de colaboração, ou seja em relação de afrontamento, a arquitetura e arte hoje dissolvem suas antigas fronteiras disciplinares para compor um poderoso complexo social e mediático, cujo sentido é fundamental para a compreensão do mundo contemporâneo.
PALAVRAS-CHAVE: Arte. Arquitetura. Contemporâneo.
INTRODUÇÃO
O livro Arquitetura e Filosofia de Mauricio Puls trás um pensamento filosófico onde inclui desde o pré-socráticos até Umberto Eco onde discute o conceito de belo e estética.
“Por quê afinal existe a arte e não antes o nada¿ É a primeira frase do Livro, onde já faz fica claro a inerência da arte e estética, do belo e da arquitetura ao mundo dos homens.
Discutir o que é belo pode ser muito subjetivo, não é possível dar uma definição absoluta de belo, embora se possam estudar suas várias acepções no curso da história. A dificuldade de conceituar o belo acompanha a história da filosofia, desde a Grécia Antiga. Sem pretender recuperar as discussões sobre o tema, pode-se desenhar duas ênfases que recortam as reflexões sobre o belo na tradição filosófica: uma que o define como ideia objetiva e outra para a qual a beleza é determinada pela experiência de prazer suscitada pelas coisas belas, e cada filosofo tem sua explicação e definição, assim como Socrátes, Platão, Aristóteles.
Nas nossas cidades contemporâneas conseguimos mais facilmente distinguir diferentes estilos arquitetônicos, e ai a pergunta sobre quais edifícios podem ser considerados belos, mas o autor tenta trazer isso de forma sem gostos individuais, com base nos critérios estéticos consolidados da filosofia.
Para chegar ao objeto arquitetônico, Puls dá o passo definitivo: é preciso considerar, em primeiro o lugar, que